27 de dez. de 2016

Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz .
Caio Fernando Abreu

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20 de dez. de 2016

Trilha sonora para a vida


Ja havia protestado por ai:  trilha sonora pra todos momentos da vida! É justo!
Russo ja era seu companheiro desde sempre. Mas não é Mais do mesmo que se quer escrever, ou ler. O momento agora é trilhado por poesias que retratam o cotidiano a dois, a solidão, e a solidão a dois. Estranho. Nando e Moska sabem bem fazer isso. Se revestiu das letras do ruivo pra compreender a si, e os sentimentos que a cercam. Da alegria ao corte dos pulsos, ao som do próprio, se livrou de todo silêncio que ora a afogava. E a dor, que agora já era física, aos poucos foi dando lugar às certezas construídas nesse tempo com essa trilha. Sabia que não seria simples, como em tudo em sua vida, carregada de um certo dramalhão e labirintites.E quantas vidas você tem? Essa mania de deixar as coisas passarem sem serem ditas acabam por se complicando sempre. E de tanto engolir, já não conseguia respirar... não tinha só garganta trancada... mas boca, peito, pensamentos e vontades. A música sempre a acompanhava ... trazia paz, respostas e algumas funcionavam como Mantra ... E não é que deu certo ?! Quem é que vai dizer tchau? ... Ainda não está pronta, mas já recuperou a confiança em si mesma... Um grande avanço! E alguns sons parecem inspirar-se nessa vidinha ... e com fones nos ouvidos e no coração, deixa-se levar pelas letras ... consentindo, concordando, e suspirando ... <3

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26 de out. de 2016

Eu, tu, nós e elas

Andréias, Devianes e Aninhas ... Sei que vcs tentaram me alertar ... mas perdoem-me... o amor em demasia me vendou os olhos.... o óbvio estampado nas provas, nao me deixavam outra alternativa senão apontar o dedo só pra vocês: mensagens, torpedos, e mails já anunciando o início do fim... Mas na tentativa de preservar o "nós", culpar "elas" era muito mais fácil, poderia me eximir do mea culpa, sem necessidade da auto reflexão, nem readaptação do conto de fadas tão sonhado dos comerciais de margarina. Eram "elas" que estava estragando meu plano tão perfeito para o "nós".

O tempo passa... e o "felizes para sempre", tão desejado por qualquer ser que respira, foi ficando mais distante. Até porque cometemos o erro de criar expectativas na relação, e não sabemos lidar quando o pote de margarina acaba.  E é no "tu" que agora a culpa recai ... as histórias, as cenas, as provas se repetem ... mais um alerta dado, e as vendas nos olhos continuam em uso. Já nem acho "elas" tão importante ... Julgo, condeno, e culpo "tu", por não caber nas minhas vontades, por me fazer chorar, por me deixar carregar o peso do mundo! ... Sim era essa a sensação!

O tempo continua passando ... e fiz promessa de que faria tudo diferente se a mesma história se repetisse. Adivinha? Ela se repete. Já era sabido. Eu já tinha me avisado. E cadê a coragem de fazer tudo diferente, de virar o jogo? ... Só então me dei conta que a culpa estava no "eu" ... Ainda sem definir se fraca demais, por não enfrentar o que viria ou virá pela frente, ou forte demais, por suportar em silêncio tanto tempo!

Um alerta piscando em cores fluorescentes, gritando para o "eu". Mostrando que a conjugação dessa história deve ser na primeira pessoa; que o roteiro pode ser alterado, embora o plano inicial fosse outro. Frases clichê retiradas do facebook caem bem nesse momento: "saia da zona de conforto", "amor-próprio em primeiro lugar".

Enfim: amadurecendo, endurecendo, e entristecendo com esse turbilhão de sentimentos concentrados num só "eu".

E depois de escrito, leio, releio, ... só eu vou entender. Ainda assim sigo com o registro, para que um dia tenha a oportunidade de reler e pesar o que valeu a pena ou não! Guardo pra mim, e antes que exploda ... escrevo! Às vezes faz bem, quase um consolo!Um desabafo verborrágico!


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11 de out. de 2016

Rio 2016


Lembro muito bem. O ano era 2009, e a confirmação do Rio de ujaneiro como cidade sede das Olimpíadas me trouxe uma certeza: quero estar lá! E em 2015 e 2016 aconteceram muito mais coisas do que poderia prever no ano que foi dada a notícia.


Em 2015, em meio a crise financeira do país e notícias pessimistas sobre a organização dos jogos, o sonho de participar do evento parecia que ia por água abaixo.Um dia, li a informação que seriam recrutadas pessoas da área de pedagogia, psicologia e administração para fazer a seleção dos voluntários. Um trabalho envolvendo os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, em Porto Alegre, e na minha área de formação, muito me interessava. Eu queria fazer parte desta construção, mesmo que fosse de longe!


Foi o que fiz: inscrição no site, entrevista on line, formação e treinamento. Assim, fiz parte durante um mês, da equipe que selecionou os voluntários gaúchos para os Jogos Rio 2016! Imersa nesse espírito olímpico, conheci pessoas, ouvi histórias que motivaram a opção pelo voluntariado, aprendi muito com as trocas. Embora tivesse uma ficha de avaliação e um protocolo a ser seguido, era sabido que todas pessoas que se propuseram a participar das dinâmicas e entrevistas para serem voluntários, já seriam automaticamente escolhidas. Se propor a ajudar, sem saber a quem, é uma grande virtude que deve ser valorizada. Cada um tem um jeito de se propor a ajudar, o que importa é a intenção. 

O fato de reunir cerca de 25 pessoas num grupo com o mesmo propósito, tornava o trabalho diário muito mais leve, isso também pela energia positiva produzida nesse espaço. Sorrisos, gentilezas, boas palavras, só nos motivam, e fazem a diferença no cotidiano. Mesmo com as dificuldades que ora se apresentava, a vontade em estar lá só aumentava, a medida que realizava as dinâmicas e me envolvia com membros do comitê.

Ainda em 2015 a organização do comitê divulgou o primeiro lote para sorteio e compra de ingressos. Ainda sem saber se de fato poderia ir atuar como voluntária, pois os dez dias de atuação era um dos complicadores nessa função, fiz a compra para jogos de voleibol.

A carta convite para voluntária nos Jogos Paralímpicos chegou em fevereiro de 2016, e alguns meses depois veio a definição da função e esporte: assistente do local de competição da Paracanoagem. O mais importante chegou no mês de maio: a escala de trabalho, com os dias de trabalho. Seis dias atuando diretamente na função estabelecida, com uma folga na semana, me davam condições de ir. Pois teria que pedir autorização de afastamento do trabalho de apenas quatro dias.

Autorizada pela SMED/Porto Alegre, equipe diretiva da escola que trabalho, e família, pude começar a me organizar para o que chamaria de Experiência Inesquecível: confirmação de escala de trabalho, compra de passagens, treinamentos on line, treinamento presencial, retirada de uniformes e credencial, reserva de hotel. Ufa! Agora sim, tudo certo!

O cenário da semana era a Lagoa Rodrigo de Freitas, com o Cristo abraçando a causa e toda beleza do Rio de Janeiro ao redor. O primeiro dia de trabalho me despertou para esse encantamento pela cidade, minha cidade de nascimento, e de poucas visitas.
“Gratidão um”: estar neste lugar!
Iniciei minha escala no dia dez de setembro, e as provas de competição seriam só dias quatorze e quinze. Nesse período anterior, em que as delegações treinavam, serviram para conhecer as instalações, os materiais utilizados, o trabalho propriamente dito. A coordenação poderia ter separado os voluntários por grupos de trabalho. Mas não! Todos voluntários passaram por todas funções, para aprender e experimentar situações diferentes. “Gratidão dois”: estar sob a coordenação de pessoas que pensam nas possibilidades de aprendizagem de todo o processo de trabalho, e não preocupam-se apenas com o resultado final.

Passada a tensão do primeiro dia, fiquei admirada pela disposição dos atletas. Pessoas com históricos diversos das suas deficiências estavam ali, com toda vontade em treinar, focados em seus objetivos, cordiais com os voluntários. E cada vez que auxiliava de perto alguma equipe, desde carregar a cadeira, segurar as próteses, alcançar uma garrafa d’água tinha a oportunidade de refletir sobre o que é de fato a deficiência física, e até que ponto ela interrompe os sonhos. A nossa limitação está na mente, e não no corpo.
“Gratidão três”: pela oportunidade de pensar sobre o que me motiva? Até que ponto os meus problemas/dificuldades são empecilhos para a concretização dos nossos sonhos? Quantas das nossas desculpas são de fato verdadeiramente sérias para nos impedir de realizar o que é considerado impossível?

No dia de competição, disposta a cumprir a função que fosse designada, tive a sorte de ficar na linha de chegada, e acompanhar de perto as vitórias e derrotas, os sonhos conquistados, e os postergados; sorrisos e lágrimas. Abraços de conforto e celebração. Cabe aqui a velha frase clichê: “Todos são vitoriosos!”. Pelo pouco incentivo ao paradesporto, poucos patrocinadores, pouca divulgação da canoagem em si, e mesmo assim, permanecem firmes.
“Gratidão quatro”: perceber sucesso também na derrota, valorizando cada passo, acreditando que é possível reconstruir os objetivos.

Dia de folga, aproveitei para assistir outras competições, conhecer outros espaços olímpicos e arenas. Na área de lazer do Parque Olímpico havia vários estandes dos patrocinadores oferecendo vivências diversas com o esporte adaptado para crianças e jovens. Brincadeiras simples, que estimulam o uso de habilidades e sentidos nem tão desenvolvidos.Incrível como as crianças se permitem em se aventurar em situações novas. Louvável essa preocupação do Comitê Olímpico em divulgar as diferentes modalidades, através das atividades práticas.
“Gratidão cinco”: quantas vezes ousamos experimentar algo pela primeira vez? Em que medida nos permitimos?

Eu particularmente, me permiti viajar sozinha, com todos anseios de mãe, esposa, filha e profissional. Correndo o risco de ser questionada e julgada por essa opção. Me cobrando, e de certa forma me culpando por tudo que vivi. Enfrentei meus medos, e sentimentos de reprovação. Resultado? Sobrevivi. E foi maravilhoso. Foram dez dias de intensa aprendizagem para a vida. Faria tudo de novo!
 

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24 de set. de 2016

Da experiência de viajar sozinha


Dos desafios de ousar e tentar não criar expectativas


Aos quarenta, já havia decidido que a partir de agora trocaria aquelas listas de metas do ano (que só me frustravam) por experiências. Inauguro hoje o marcador "Experiências". Um diário de bordo resumido, contando minhas proezas olímpicas, para além dos arcos e credencial. Confesso que inicialmente a ideia não era ir sozinha, mas a tal da "dona crise" nos pegou desprevenido, e entre desistir e ousar viajar sozinha, resolvi arriscar.

Juro que não queria criar expectativas. Queria deixar correr solto, aproveitar todos os momentos conforme surgissem.Mas só o fato de não querer criar expectativas (esse é um dos desafios pessoais), já sai uma lista imensa, quase que de forma inconsciente!

E durante os preparativos, a imaginação corria solta: passeio a Búzios, noite carioca, madrugada na Lapa, posse do controle remoto num quarto de hotel só meu, visita às praias paradisíacas, trilhas, Grupo Corpo no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, shows, conhecer muitas pessoas, muita diversão, ...

Bem ...o Tales e a Laís já estavam convencidos que eu ficaria fora por uns dias, mas na hora do "tchau", coração apertado e aquele sentimento de culpa de mãe. Será que é certo? O que eles vão pensar? O que os outros vão pensar? Não adianta, sempre vem isso a cabeça. Levei uns dias pra desligar.

E já começando na viagem, em que a conexão em Campinas me dava 4 horas de espera. Óbvio que a ideia era sair pela cidade, conhecendo alguns pontos turísticos, mas o cansaço da noite anterior  me deixou sentada por todas essas horas, com preguiça até de fazer lanche. Chegando no Rio, fui direto para o hotel: ônibus, transito lento, caminhada e taxi. Simmm!!! Jurei que sabia caminhar pelas ruas de Ipanema, só porque tinha o Waze. Enfim, precisei pegar um taxi, depois de rodear no mesmo lugar. R$ 7,00 !!!

Hotel oferecido pela organização da Paracanoagem, precisei dividir um quarto com mais uma pessoa. Um pouco tensa por esse momento, sem saber quem seria. Mas tudo bem, pessoa super gente fina. Consegui relaxar e aproveitar a companhia!

Após o check in queria dormir o resto do dia, de tão cansada. Mas e a lista de expectativas que "eu sem querer" havia feito? A ordem era aproveitar a cidade. Fui pra Barra, mais precisamente Rio Centro, tentar comprar ingressos para a partida de vôlei sentado. Brasil jogando. Viagem em vão. Ingressos esgotados para todo final de semana. Já eram oito da noite quando retornei pro Colinas, mega cansada: sem jeito, fui dormir cedo em plena sexta feira no Rio de Janeiro.


Frio na barriga no primeiro dia de trabalho.


Paisagem linda e encantadora. 

Equipe super receptiva.



Pessoas sem pernas caminhando felizes da vida e até sorrindo! Que surpresa!!! E porque deveriam chorar? Estão vivos !!! Esse nosso costume de categorizar o que os outros podem sentir nos limita como seres evoluídos. Confesso que por mais neutralidade que tentasse passar, lidar de perto com essa "deficiência física versus disposição" para a vida me deixava intrigada, parecia que essas duas situações não combinavam. Bobinha eu.

Talvez não tivessem uma parte da perna, ou ela inteira, ou mesmo sem as duas, ou tinham as duas pernas mas não conseguiam movê-las... enfim! Tinham sonhos, objetivos claros, foco, desejo de vida, disposição, saúde, força para dar e vender. Incrível como nos deixamos levar por nossos preconceitos, nos impedindo de pensar para além do físico. O que é um corpo físico frente a uma mente recheada de possibilidades e desejos? Vai muito mais longe! Os sonhos é que impulsionam nosso corpo, e conviver com estes atletas só pude comprovar isso. Principalmente com a israelense, que veio sem equipe técnica, nem familiar, nem amigos. Sozinha num país desconhecido. Pra quê pernas se se tem um sonho?
 
Lição de vida. Sorrir ... enfrentar os problemas de frente, como se não fossem os piores do mundo. Sei que cada um carrega a sua cruz, e sabe o peso dela ... Mas lançar outro olhar pra cruz alheia ajuda um pouquinho a encarar as nossas de forma diferente. Ou deveria.


Primeiro final de semana na Cidade Maravilhosa: quase hibernei (uma delícia!). Bauru sem salada na praça com suco natural de abacaxi (sim!!! febre...), quarto, barulho da tv (nem aí pro controle remoto!), ar ligado, edredom. Ah se não tivesse que estar às seis da manhã no Estádio da Lagoa ... dormiria para sempre!



Ver o sol nascer quase todos os dias. Outro privilégio que tive, isso que nem estava na minha lista de expectativas! Lindo! Só queria agradecer por estar naquele lugar!



E nos dias que antecediam aos dia de competição, as equipes treinavam. E os voluntários passavam por todas funções, de modo que as experiências só aumentavam. Achei uma baita sacada da organização: um cuidado todo especial com nossas aprendizagens. Sempre há algo para aprender, ensinar, trocar. E o grupo era formado por ex praticantes da canoagem, e por pessoas que mal sabiam a diferença de caiaque e canoa, por jovens e velhos, pretos e brancos, homens e mulheres de nascença e escolha de vida! Adorei essa bagunça!


E a semana foi indo devagar, dormindo cada vez mais cedo, sem festas e noitadas, coração de mãe apertado. E deu aquela vontade de não estar mais ali, de querer voltar pra casa. E com tanta liberdade, me sentia sozinha. Com tantas possibilidades, não sabia o que fazer. Com aquela baita lista de expectativas, e vontade nenhuma. Bem feito! Quem mandou?! Aprende!


Acabei desistindo do passeio a Búzios, troquei o tal do paraíso pelas competições. Afinal, eu estava participando do maior evento esportivo do mundo, com mega instalações, atletas super heróis. Não poderia desperdiçar a oportunidade. Assisti ao goalbol, bocha e volei sentado. Visitei o Parque Olímpico, conheci algumas arenas. Não me arrependo da troca. Com certeza voltarei ao Rio.


 


 Dia de competição. Torcida por dentro para o nosso Brasil. Pronta para trabalhar, tentando ser útil em qualquer função. Fui designada para atuar na linha de chegada. Pude acompanhar o percurso percorrido pelos nossos super heróis. Ver no rosto a felicidade de ter conquistado o sonho, e o semblante de quem não foi tão bem. Foi o máximo. 

 
 



Encerrada as competições, último dia de trabalho, organização do material, almoço de confraternização, despedidas, surpresas, e a certeza de que tudo valeu a pena. 


Trabalho encerrado com louvor, dever cumprido, e mais três dias no RJ. E aquela sensação de culpa de novo, saudades dos filhos. Sexta feira na Lapa, seguidos de dois dias hibernando. Tarde de praia e fones de ouvido. Noite em Copa. Malas prontas. Fim de viagem. E que venham outras ...Fica a experiência, e a vontade de viver tudo isso de novo. Se faria diferente? Não sei. Aprendendo a não criar expectativas.
 Obrigada Rio.
Eu volto!


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1 de set. de 2016

Prazer!!!

Mãe de dois. Pedagoga. Educadora física. Blogueira. Negra. Ariana. Roou unhas. 
Adoro praia, de dormir na areia.  Ainda aprendendo a dizer não. 
Uso tênis, odeio salto. Amo música , tenho  trilha sonora pra tudo. Bagunceira. Curto, compartilho e comento. Curiosa.  Viajo muito ouvindo Legião Urbana. Não uso brinco, nem pulseiras, nem maquiagem, nem relógio, nem anel. Quase ogra. Adoro meus cachos. Sou preguiçosa ao quadrado. Ainda acredito nas pessoas. Tenho estria e celulite. Não gosto de mentiras. Poliana.
Odeio acordar cedo. Quarentona. Fominha por voleibol. Ando sempre atrasada. Gosto de rosa, azul e preto.  Amo coca cola, pizza, sorvete, massas, carnes, queijo e creme de leite. 
Meus joelhos doem muito. Detesto verdes e coisas coloridas no prato. 
Péssima dona de  casa. Não sei disfarçar minha cara. Adoro estar entre amigos. Três goles de caipirinha e meia smirnof  já me deixam de pernas bambas e sono. Festas! Que não durem mais que 3 ou 4 horas. Tolero até uns 5 pagodes na sequencia. 
Amo viajar. Amo chocolates, brigadeiro na panela. Um dia vou ser fittnes. Não sei bater boca. Choro. Engulo sapos. Muitos sapos. Tento ser compreensiva. 
Amo a dança, queria mais na minha rotina. Um dia ainda me dedico ao Mestrado em Educação e graduação em Dança.Adoro decoração de festa infantil. Faço. Tenho rinite e sinusite. Odeio caminhar.

Prazer!!! Esta sou eu, não consigo ser diferente!!!

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2 de ago. de 2016

Vício



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1 de abr. de 2016

...e os 40

Com essa mania de fazer listas de objetivos para o ano ... é chegada a hora da redação para os 40! Pois bem, ... por experiencia já percebi que uma lista enorme só me deixa insatisfeita, pois já sei que não vou cumprir, e só sobra frustração.

Então agora resolvi pensar em metas curtas e prováveis de acontecer:
1. Viver experiências novas e diferentes
2. Me divertir sempre que possível
3. Continuar tomando coca cola
4. Malhar, quando der
5. Jogar vôlei
6. Estar entre amigos
7. Conhecer lugares diferentes
8. Atrasar menos
9.  Ouvir músicas enquanto trabalho

(...)

Pra começar, está bom! Mas minha dedicação mesmo nessa fase da vida é viver! Arriscar-se! Experimentar! Ousar! ...Que o medo e a insgurança tenham fica lá na casa dos 39, porque agora é a minha vez! E apesar dos tombos que a vida tem me dado, ainda me sinto viva (ufaaa!!!) ...e com muita disposição!!! bem diferente de como imaginava que estaria ao completar 4 décadas.

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1 de mar. de 2016

Essa fase da vida...

 
Texto de Texto de Hayley Hengsta do austin.citymomsblog.com
 
Essa fase da vida. Como é difícil, gente.
Eu estou falando com você, mãe por volta dos 30. Você tem filhos. Provavelmente dois, três, talvez quatro deles. Eles provavelmente estão na faixa etária que vai de recém-nascidos até 7 ou 8 anos de idade. (Tirando aqui e ali, em todas as estatísticas acima mencionadas).
Nessa fase da vida você está lidando com exaustão. Mental, física e emocional.
Nessa fase da vida, você está lidando com dentes nascendo. Com infecções de ouvido. Com viroses. Você está fazendo malabarismos para encaixar os horários das sonecas com os horários das refeições e as aulinhas de futebol. Tentando equilibrar um milhão de bolas nesse malabarismo diário, e provavelmente sentindo como se estivesse deixando cair a maioria delas.
Nessa fase da vida, você está lidando com a culpa. Culpa por ter uma carreira e não passar tempo suficiente com seus filhos. Ou culpa por ficar em casa com seus filhos e não fazer o suficiente para contribuir financeiramente. Culpa por estar sendo muito dura com seus filhos. Ou demasiadamente maleável. Culpa porque sua casa está limpa, mas os seus filhos foram ignorados o dia todo. Ou culpa porque você curtiu seus filhos durante todo o dia mas agora seu marido está voltando do trabalho e encontrará uma casa suja. CULPA.
Nessa fase da vida, você é bombardeada diariamente por uma série de decisões. Algumas delas possuem a capacidade de mudar o percurso da sua vida, outras não. Para nenhuma delas existem respostas únicas e bem definidas. Vacino meus filhos? Ou não? Os mando para a escola pública? Escola privada? Os ensino em casa? Continuo a amamentar? Aperto ainda mais o orçamento para que eu possa comprar apenas comida orgânica? Posso forçar meu filho a pedir desculpas, mesmo que o pedido de desculpas será insincero? Você não tem as respostas para tudo, mas você sente uma pressão constante para tomar decisões acertadas.
Essa fase da vida é cada vez menos sobre ver seus amigos casando e tendo filhos, e mais e mais sobre testemunhar seus amigos lutando para salvar um casamento, e às vezes se divorciando. É uma fase em que você mesma tem que investir tempo, esforço, trabalho e energia para se certificar de que seu próprio casamento permaneça saudável. E isso é bom, mas é difícil também. Nesse estágio da vida, você ou alguém que você conhece já lidou com infertilidade. Abortos espontâneos. Perda de um filho.
É uma fase em que você está comprando casas, vendendo casas, reformando, se mudando. Apenas para, daqui a alguns anos, fazer tudo novamente.
É uma fase em que seus hormônios estão enlouquecidos. E com razão. Você basicamente esteve grávida, no pós-parto, ou amamentando pelos últimos anos, certo?
É uma fase em que você está sofrendo para estabelecer uma identidade. Minha identidade inteira se resume a “mamãe”? Existe alguma coisa que ainda resta de mim que não seja sobre a maternidade? Existe algo mais glamoroso que eu poderia ou deveria ter feito com a minha vida? Eu já pareço uma mãe agora, não é? Sei que sim.
É uma fase em que você está em uma busca constante por equilíbrio, e nunca consegue alcança-lo.
É uma fase da vida onde você está sobrecarregada. Constantemente. Você está sobrecarregada de perguntas. Seus filhos nunca param de fazer perguntas. Você está sobrecarregada de tanto toque. Você está constantemente carregando alguém ou alguém está constantemente segurando você, pendurado em você, tocando você. Você está sobrecarregada de afazeres. Há muito a fazer. A lista nunca acaba. Você está sobrecarregada de preocupação. Você está sobrecarregada de coisas. Como os muitos brinquedos que seus filhos têm. Você está sobrecarregada de atividades. Você está sobrecarregada de pensamentos (ideias sobre como não estar sempre tão sobrecarregada, talvez?).
É difícil.
Então… o que você precisa fazer para sobreviver tudo isso?
Você precisa pedir ajuda.
Você precisa aceitar ajuda quando te for ofertada.
Você precisa não negligenciar o seu casamento. Você precisa colocar seus filhos na cama cedo. Sentar na varanda com o seu marido, beber uma taça de vinho e ter uma conversa agradável.
Você precisa de amigas.
Você precisa da sua mãe.
Você precisa de amigas mais velhas, que já passaram por isso. Que podem te assegurar que você não está fazendo tudo errado assim como você pensa que está.
Você precisa não se sentir mal em usar o tempo da soneca dos filhos para fazer algo para você, inclusive descansar também.
Você precisa ajustar as suas expectativas… E depois provavelmente ajusta-las novamente.
Você precisa simplificar. Simplifique cada parte da sua vida, tanto quanto possa ser simplificada.
Você precisa aprender a dizer “não”.
Você precisa praticar o contentamento.
Você precisa ficar bem em deixar seus filhos durante a noite, e ir à algum lugar. Qualquer lugar.
Você precisa fazer algo que você gosta, todos os dias, mesmo que seja por não mais de 15 minutos.
Você precisa rezar. Colega, como você precisa rezar.
Você precisa de um café que você ame, um vinho que você ame, e um banho de espuma que você ame.
Finalmente, e talvez mais importante, você precisa lembrar que…
Essa fase da vida é bonita também. Realmente muito bonita. Essa é a fase da vida sobre a qual cada pessoa mais velha com quem você encontrar lhe dirá sempre que “você vai sentir saudades.” E você já sabe que é verdade. É a fase em que seus filhos mais te amam. Nunca mais, por toda sua vida, seus filhos te amarão assim de novo. É a fase em que eles encaixam corpinhos inteiros no seu colo buscando aconchego… Enquanto eles ainda conseguem, e o mais importante, enquanto ainda querem. É a fase em que seus maiores problemas são apenas infecções de ouvido e dentes nascendo e viroses, e você não está tendo que lidar ainda com coisas como corações partidos ou vício ou bullying. É a fase em que você está aprendendo a amar o seu parceiro de uma maneira completamente diferente. Mais difícil mas também melhor. A fase em que vocês estão aprendendo juntos, crescendo juntos, sendo testados, tendo o egoísmo dissipado, e realmente se transformado em “um”. É a fase em que você começa a enxergar o Natal, Halloween, a Páscoa através dos olhos dos seus filhos e é muito mais divertido e mágico do que seria apenas através de seus próprios olhos. É a fase em que você vivencia seus pais como avós… e eles são ainda melhores. É a fase da vida cheia de excursões escolares, festinhas de aniversario, fantasias, aulinhas de natação, banhos de espuma, dentes soltos e primeiros passos. E essas coisas são tão divertidas. É a fase em que você é jovem o suficiente para se divertir, mas tem idade suficiente para ter obtido pelo menos um pouco de sabedoria. É tão linda e divertida essa fase.
Mas poxa, como é difícil!

***Texto de Hayley Hengsta do austin.citymomsblog.com traduzido por mim de forma bem livre. Me identifiquei e me comovi muito com o texto e por isso quis dividir com vocês.

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