aos 41

E na virada do meu ano novo, tive uma conversa comigo mesma. Dessas de perder o respeito, e chegar aos tapas na cara. Ficou decidido, já nem sei por quem, que dos 41 em diante preciso me importar menos com o que faz me sentir menos. Que preciso supervalorizar e cuidar das minhas conquistas, e nesse pacote incluo família, trabalho e amigos de fé. Que as pequenas distrações, as que desviam facilmente meu foco, não vão me iludir nem me tirar os pés do chão. Que minha vontade nem sempre é a mesma de Deus, e que preciso confiar Nele os meus melhores e piores dias. E que a força pra dar conta de tudo está em mim, a mudança é de dentro pra fora, sem esperar o mesmo dos outros ou sua interferência. Veremos.