26 de nov. de 2006

ECS 9

Educação, trabalho infantil e feminino
Nas obras de Marx e Engels podemos identificar muitas questões relacionadas à educação, embora não tenham dedicado nenhuma obra específica a tal assunto. Mesmo desta forma, o aprofundamento é muito pertinente a época e contexto em que viveram. As situações produzidas pelo capitalismo foram propulsoras de suas opiniões e questionamentos acerca do tema. A primeira metade do século XIX há a consolidação do capitalismo e burguesia, contestados pelo movimento socialista e anarquista. O descaso com as questões sociais, especificamente a educação, juntamente com os problemas enfrentados pela população operária, colocam a educação e ensino em primeiro plano, considerando-o como instrumento de transformação.

O capítulo do livro que trata sobre Educação, Trabalho Infantil e Feminino apresenta qual o valor dado a educação, e quais as prioridades das famílias, que nem sempre consideravam os desejos e necessidades das crianças e adolescentes.O autor considera incorreta a participação de crianças e adolescentes na indústria moderna. Para tanto, faz uma análise do trabalho destes sob enfoque da família, educação e sociedade. Esta, deveria garantir aos seus membros todos os direitos, já que sozinhos não poderiam fazê-lo. A burguesia e aristocracia, preocupam-se apenas com suas crianças, da sua classe. Na classe operária é diferente.

O trabalho individual nem sempre compreende o verdadeiro interesse de seus filhos nas condições normais do desenvolvimento humano. O setor mais culto desta classe, considera a formação muito importante, julgando necessário aliar ao trabalho a educação, que pode ser classificada em intelectual, corporal e tecnológica.Acredita-se que esta formação aliada ao trabalho produtivo, eleverá a classe operária a cima dos níveis das classes burguesa e aistocrática.Engels repudia a degradação moral causada pela exploração capitalista do trabalho de mulheres e crianças.

A preocupação com o intelectual, afetado pelo trabalho operário, fez com que o parlamento inglês promulgasse a lei fabril, garantindo às crianças 3 horas por dia na escola com umprofessor responsável.Tal lei prevê nº de hora e dias, frequencia e assiduidade de cada aluno, de acordo com sua idade e ocupação.Nos anos seguintes a lei obteve modificações a fim de beneficiar os verdadeiros projudicados neste sistema, mas com discordância por parte de alguns empregadores.
O texto retrata a situação de crianças do século passado, mas parece que faz uma relação com algumas crianças que conhecemos. Muitos de nossos alunos também necessitam trabalhar para ajudar no sustento em casa. Muitas vezes eles mesmos são responsáveis pela parte financeira, ou quando mão ocupam esta posição, precisam cuidar dos afazeres domésticos e dos irmãos menores enquanto os pais trabalham. nestes casos, a educação nem sempre é valorizada, pois faltam a aula, sem dar explicações à professora, e sem motivação pessoal e incentivo da família, acabam evadindo.Como naquele tempo, também temos uma lei que, de certa forma, ampara nossas crianças: o ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas na prática sabem que ele não é respeitado.

E nós, professoras?...
O que temo a ver com tudo isso?

Considero muito complicado essa questão, pois trabalho numa realidade bastante carente, em que muitas crianças precisam trabalhar para sobreviver... Como vou convencer os pais da criança que contribui financeiramente em casa, da importância da escola na sua vida? É certo pedir para que parem de trabalhar? É uma questão bastante delicada, mas não pode ficar sem a nossa ação. De alguma forma precisamos contribuir para a reversão deste quadro.

7 comentários:

  • Magali Borne says:
    segunda-feira, novembro 27, 2006 12:42:00 AM

    Ivanize, acho que conforme foi combinado deves postar o texto final também , caso não consigas fale comigo. Um abraço magali Borne

  • cleide says:
    segunda-feira, novembro 27, 2006 10:41:00 PM

    Ivanize,
    achei ótimo o teu texto. Por mim podes postá-lo sem problemas.
    Parabéns!!!
    Um abraço...

  • cleide says:
    quarta-feira, novembro 29, 2006 12:22:00 AM

    Ivanize,
    faltou o nome dos componentes do grupo na postagem final...
    Foi solicitado pela professora!
    Um abraço...

  • Maria Luiza says:
    quarta-feira, novembro 29, 2006 2:55:00 AM

    Olá Ivanize!
    Li o texto e achei ótimo!
    Conforme a colega Cleide disse está faltando o nome dos componentes. Verifiquei que meu nome não está no texto inicial. Um abraço Maria Luiza

  • Marta says:
    quarta-feira, novembro 29, 2006 10:06:00 PM

    Ivanize realmente é bem complicada a situação de alguns alunos , ainda mais os que trabalham pelos pais por enquanto que estes ficam em casa. Também nossa situação é complicada porque na realização de nossas atividades quando pedimos algum material, os alunos não trazem, porque os pais não valorizam , priorizam muitas vezes além da comida, o cigarro , a bebida.

  • cleide says:
    sexta-feira, dezembro 01, 2006 12:42:00 AM

    Ivanize,
    parabéns!!! Ficou muito bom o "nosso" trabalho.A maneira como colocaste os nomes dos componentes do grupo ficou gênio!!! Tu és DEZ!!!
    Beijos...

  • Magali Borne says:
    sexta-feira, dezembro 01, 2006 9:33:00 PM

    Ivanize, o trabalho ficou ótimo, e obrigada por teres te disposto a
    finalizá-lo para o grupo, um abraço Magali Borne

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