29 de out. de 2006

ECS 6

Situações vividas no local de trabalho, que podem ser analisadas a partir da teoria de Weber

Ser/estar/papéis

Somos o resultado de nossas experiências, as vivências positivas e/ou negativas nos constituem enquanto pessoa, nas mais diversas posições que ocupamos na sociedade.

As recordações de nossa infância nos remetem a um modelo de educação. Por mais que eu saiba, estude, leia, compreenda sobre as diferentes infâncias, que ser criança e ser professora hoje é muito diferente de quando era pequena, às vezes enfrento algumas situações em sala-de-aula que colocam a prova a dominação que tento exercer sobre meus alunos. Me frustro quando não consigo ter o "domínio" da turma, quando alguma atividade que planejo com tanto empenho não agrada a maioria dos alunos, quando eles e as famílias parecem não ter o mesmo encantamento pelo aprender de quando éramos crianças.

Ao meu ver as professoras sempre querem ter o domínio sobre seus alunos. E na verdade o tem, pois isto é uma construção cultural: aprende-se desde criança que quem manda na sala é a professora. E ela deixa claro isso quando detém o poder da palavra, quando lança um olhar reprovador, quando seleciona conteúdos, quando aprisiona corpos pedindo que não conversem, não se mexam na cadeira, nõa levantem toda hora, quando não realiza atividades recreativas no pátio da escola com medo que os alunos dispersem (corpos em movimento é mais difícil de controlar). Acredito que na relação professora/aluno, nem sempre ocupamos o papel de dominante... como esperamos/ desejamos. A função dominante do professor perpassa pelos três tipos citados pelo autor. Passamos para o outro lado quando somos cativados por eles, e partimos de suas ansiedades , desejos e experiências para construir nosso planejamento. Os papéis dominante e dominado na relação professora/aluno podem ser são transitórios.

Poder/hierarquia

Na sala sala-de-aula costumamos "criar" com os alunos as regras de boa convivência, que geralmente parte do ponto de vista da professora; esta, por sua vez, precisa seguir as combinações feitas entre a direção e grupo de funcionários; a direção,l embora exerça autoridade na escola, é obrigada a seguir orientações vindas da sua mantenedora, no meu caso, Secretaria Municipal de Educação e Cultura; e assim segue a hierarquia até chegar a esfera federal.

3 comentários:

  • sandra says:
    terça-feira, outubro 31, 2006 1:11:00 AM

    Oi Ivanize,adorei o teu blog, tenho que aprender a colocar aquelas borboletinhas voando, são lindas. Gostei muito do teu trabalho sobre as dominações existentes no ambiente escolar. É difícil imaginar situações que não existam dominantes e dominados. Sou do pólo de Alvorada e aguardo sua visita no meu blog. Um abraço. Sandra.

  • Jurema says:
    sexta-feira, novembro 03, 2006 4:58:00 PM

    Oi é um prazer enorme visitar você não vou comentar sobre o que escreveu,apenas dizer que nós em Alvorada estamos esperando que nos visitem sempre que tiverem disponiveis.Abraços e que Deus abençoe teus caminhos.

  • Marcelo TGB says:
    domingo, novembro 19, 2006 5:23:00 PM

    Oi Ivanize.
    Saudades.
    Bueno estou a mil hoje, fazendo tudo o que não fiz e comecei por alguém que conheço antes de invadir outros pólos.
    Muito interessante as posições que colocaste sobre o poder e dominação na sala de aula e a consequencia das combinações feitas entre professor e aluno que devem seguir outras combinações, direção secretaria etc.
    abração.

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